Ai as bolas de berlim

Ainda ontem era Agosto e andava eu pelas praias algarvias a saborear as belas das bolas de berlim... hoje é Setembro e é preciso derreter o que elas cá deixaram, ou não!

Que saudades de tão magnífica iguaria.

Sentimento de revolta

Tenho em mim um sentimento de revolta tão grande, mas tão grande, que só me apetece explodir e bater em alguém! De preferência na gorda de fronha amassada... não posso olhar para essa gaja, ouvi-la mete-me nojo, resumindo: não a suporto!

Desde que essa tipa deu graças a Deus por eu não ser da família dela... ficou entalada na minha garganta. Eu que nem sequer sou do tipo violento e nem sequer sou boa no confronto físico, tenho imensa vontade de lhe amassar mais a fronha... sei que nunca o irei fazer, pois não vou estragar a minha vida por causa de uma "merda" de pessoa, mas tenho de encontrar uma forma de a magoar profundamente, através das palavras.

Preciso que este sentimento de revolta me abandone, urgentemente!

Andei fugida, mas não desaparecida...

Pois é, tenho andado fugida destas andanças, deixei mesmo a escrita num canto... tenho andado dedicada a outras andanças, como o tricot e o crochet. Ocupei o meu tempo livre de uma ponta a outra, com estas actividades manuais, que me dão tanta satisfação.

Comecei, agora, a fazer amigurumis e estou a adorar. Para quem não sabe, amigurumis, são uns bonecos muito queridos e fofos executados em crochet e têm origem no Japão. Até agora, fiz um coelho, uma coruja e uma vaca.

Deixo-vos aqui as fotos dos bonecos.

Ai que dor...

Ai que dor de tudo... da alma principalmente. A porcaria do Outono é deprimente e vai buscar tudo de mau, é o cabelo que cai, são os pensamentos tristes e obsessivos que não deixam dormir, são as dores do corpo (que a idade já começa a trazer)... são só maleitas estúpidas e desprovidas de sentido de oportunidade. Credo, estou que nem posso!

Se não fosse a "drogazita" (pronto, a Venlafaxina), neste momento nem conseguia sair à rua sem me dar um "ataque de caspa"... chiça que estou farta de fazer parte do grupo dos ansiososoudeprimidos! Que seca!

Viver sem alegria é algo muito destrutivo, porque nos corrói por dentro, leva-nos a capacidade de sonhar, de ter esperança, de lutar por algo muito desejado... resumindo,é horrível! Digo que é horrível, porque tento com todas as forças do meu ser, parecer alegre e feliz. E, já diz o ditado: mais vale sê-lo do que parecê-lo.

Gostava tanto de encontrar uma solução para isto, mas já vi que é algo inatingível, algo que nunca vou ter... como tal, só tenho é de continuar. Olha lá, ó Outono de um raio toma lá um destes:

Peço desculpa pela agressividade, mas é o que ele merece! O Outono, está claro... pronto, também existem algumas pessoas que merecem um dedinho destes.

Ai que dor no dedo, de tanto esticá-lo, lol.

Dia de S. Martinho

Hoje é dia de S. Martinho, e como manda a tradição é dia de ir à adega e provar o vinho, mas também é dia de comer umas belas castanhas, assadas ou cozidas.

 

Nesta época do ano somos "abençoados" com o Verão de S. Martinho... hoje isso é uma realidade, o dia está lindo, céu azul e sol firme. A única coisa que estraga tudo é ser Segunda-feira, logo é dia de trabalho.

 

Castanhas, me aguardem que hoje não vão escapar!

 



Voltei...

Após uma longa ausência, voltei pronta para escrever muito... tenho andado com outro projecto em mãos, o que me deixou sem muito tempo para o blogue, mas agora já consegui conciliar tudo e voltei!

E assim vai o meu/nosso Portugal

Na Venezuela é, oficialmente, Natal! Pois, neste país o natal é quando o Maduro quer. Como, por lá (e por cá também), estão a atravessar uma grande crise social, para animar o "pessoal", foi decretado que é natal desde o dia 1/11/2013. Por cá, todos os dias nos tiram algo! Nem nos animar sabem, quanto mais nos governar... temos um ministro que usa carradas de base, outro que só fala em milagres... credo, esta gente está toda doida.

Se por um acaso precisarmos de tratar de algo, numa repartição pública (IMTT, Segurança Social, Finanças, Centro de Emprego...), o melhor é levar o belo do cobertor, pois corremos o sério risco de termos de ir para a porta, de um destes sítios, dormir para conseguirmos uma senha e ser atendidos. E dizem, eles, que existem FP a mais, esta é para rir.

Para mim o esquema é simples: empobrecer o povo, colocar os novos contra os velhos e os trabalhadores do privado contra os do público... para quê? Não sei responder, mas é o que parece.

Ultimamente, temos visto os nossos ministros muito satisfeitos com a diminuição do emprego, que é uma farsa total. Para quem não sabe, todos os meses uma grande percentagem de desempregados são obrigados (sob pena de perderem o subsídio) a fazer formações, que são completamente inúteis (não têm qualquer tipo de validade), só servem um único propósito: retirar esses desempregados da estatística, num determinado período de tempo. É que quando estão na formação, passam automaticamente ao activo, uma vez que recebem 1 euro e pouco à hora para ali estarem. Uma vergonha! Depois, temos também aqueles que embora desempregados não entram nos números, porque já perderam o direito ao subsídio.

Estás doente, não tens dinheiro e um pouco de "expediente", estás lixado! O melhor a fazer, em caso de doença grave, é encomendar o caixão... morrem, todos os dias, nos nossos hospitais, doentes que não tiveram acesso a um tratamento adequado. Revoltante!

Tens filhos a estudar, és pobre, ui que desgraça... estamos a assistir à morte lenta da escola pública. Eles querem-nos pobres e ignorantes!

Resumindo, estão a rebentar com tudo o que nós tínhamos, como adquirido. Só consigo ver um destino para Portugal: IDADE MÉDIA. Vamos ter um país com a maioria dos cidadãos pobres, sem acesso à saúde, educação ou outra coisa qualquer e que ainda tem de pagar ao Sr. Feudal, para poderem trabalhar e ter algo para comer.

Daqui por dez anos, vamos voltar ao tempo das trevas, da peste negra, pois não vai haver como pagar as contas da electricidade, água, gás, combustíveis... o que fazer, sem tudo isto?

- Filhos!

Ao menos a natalidade vai voltar a subir, isto é, se ainda houver pessoas em idade fértil, por cá.

Muito sinceramente, mais valia ir tudo embora e deixá-los cá com as suas ideias de "merda"!



Sem cabeça sem inspiração...

Sem cabeça sem inspiração

Para andar para a frente

Ou comer um pedaço de pão

Estou farta de horários

Estou saturada da prisão

Que me prende os sentidos

Que me tolda a criação

Preciso de começar de novo

E agora sem a palavra não

Só quero recuperar de vez

O sentido e a orientação

Que me traga a retórica

Que me faça soltar o cão

Cabeça preciso de ti

Por favor volta senão...

Os velhos do meu país

Para os nossos (des)governantes, os velhos são a chaga social do nosso país. São eles os causadores, do buraco existente nas finanças públicas. São eles, os que estão mais indefesos, que podem ser manipulados, como se de objectos estivessemos a falar. Então, porque não fazer uma limpeza para economizar alguns trocos?

Os sucessivos ataques que têm sido feitos contra os velhos, só poderão significar uma coisa: limpeza social! O lema dos (des)governantes é:

• És velho? Não trabalhas? Então só serves para dar despesa ao Estado, o melhor é "ficarmos por aqui"!

Portugal trata os seus velhos com uma indiferença e leviandade assustadoras. Cegos, pela necessidade de efectuar cortes e mais cortes, eles não têm de todo, a percepção correcta sobre o que é ser velho, neste país. Então, toca de fechar tudo (repartições de finanças, centros de saúde, estações dos correios, tribunais, juntas de freguesia...), deixando a população idosa (predominante nas áreas rurais) numa posição vulnerável, porque na maioria dos casos, os velhos não têm meios/recursos para se deslocarem, a reforma mal dá para a comida e para os medicamentos, quanto mais para fazer não sei quantos quilómetros, para irem levantar, por exemplo, o cheque da reforma.

Na minha opinião, agora com esta história das pensões de sobrevivência, estamos a assistir (impávidos e serenos) ao abandono, declarado e irrevogável, dos mais velhos.

Tratar, quem trabalhou uma vida inteira e foi um cidadão cumpridor das suas obrigações, desta maneira é algo tão vergonhoso, tão cheio de contornos de malvadez, que faz pensar se estes (des)governantes não deveriam ser despedidos. Sim, despedidos! Se não existe competência, nem capacidade para governar, têm mais é que ser convidados a sair e o mais depressa possível.

É urgente acordar e ver o que meia dúzia de pessoas, está a fazer ao nosso país!

O caminho que Portugal está a levar é o da desertificação: os velhos vão morrendo, os novos emigram... entretanto, Espanha aproveita a sua proximidade para criar um resort e oferecerem visitas guiadas a um local que outrora foi um país e que agora é um deserto.

Se estou pessimista? Sim, estou bastante... mas, essa é a minha natureza.

A verdadeira geração rasca

Se calhar vão me atirar "pedras" devido ao que vou aqui escrever, mas eu sou uma pessoa de opiniões e isto é o que eu penso sobre a nossa juventude. Portanto, peço desculpas antecipadas, se por algum acaso ferir algumas susceptibilidades, porque sei que não se deve generalizar e que existem, felizmente, algumas excepções.

Através das notícias, que todos os dias surgem na comunicação social, tenho vindo a aperceber-me que esta nova geração (15-18 anos, mais ou menos), não tem qualquer tipo de preparação para a vida. Estamos a falar de pessoas que não sabem o significado da palavra NÃO. Estes são os filhos da Geração Rasca.

Os que são pais dos adultos de amanhã, o nosso futuro, acharam que dando tudo aos seus filhos, estariam a compensar o que eles próprios não puderam ter. Com isto, prejudicaram, seriamente, os seus filhos, pois nunca tivemos uma geração tão mal preparada para a vida.

Perante qualquer dificuldade, contrariedade, eles não sabem como reagir. Logo, acabam por recorrer aos instintos mais primários (que existem em todos nós, mas que aprendemos a controlar), ou seja, a táctica do "mato ou morro", entram em modo sobrevivência, em que só os mais fortes acabam por prevalecer.

E porque é que isto acontece? - Isto acontece, porque ninguém (os pais) lhes ensinou ou mostrou como reagir a adversidades ou como viver em sociedade, deram-lhes tudo sem nunca dizer NÃO.

Fiquei preplexa e indignada por ver que, no meu país, se esfaqueia outro ser humano, pelo simples facto de ter proferido um piropo. Como é possível, numa escola, um indivíduo de 17 anos, andar munido de uma arma branca? Como é possível agredir, gratuitamente, um colega/amigo, colocá-lo em coma e depois dizer que só o queria assustar?

Isto revela uma frieza e uma falta de discernimento assustadores!

Não há nada que justifique uma agressão e os agressores deverão ser punidos pelos seus crimes! Vivemos em sociedade, como tal temos o dever e a obrigação de seguir as regras, quer se goste ou não.

Jovens deste país, ao longo da vida, vocês vão encontrar obstáculos, dificuldades, contrariedades, que são situações perfeitamente normais e que fazem parte do percurso de vida de qualquer um. O que há a fazer é encarar o "touro" de frente e assumir uma postura vencedora. Se ganharem, óptimo, se perderem, paciência, levantem-se e sacudam o pó. Para tudo, existe uma solução, menos para a morte. 

Por favor, não desperdicem o que há de mais importante, a vida!

Temos o dever e a obrigação de lutar pelos nossos sonhos e objectivos, nada de bom acontece, sem um trabalho árduo, sem a capacidade de aceitar um NÃO. Nada de bom, cai do céu ao nosso colo, se queremos vencer, temos de fazer por isso!

Tiago Bettencourt -- Canção de Engate

Tenho saudades de...

Tenho saudades de comer:

• tangerinas;
• castanhas assadas ou cozidas;
• figos secos com nozes;
• romãs;
• broas dos Santos.

No Ginásio #1

Ontem, ao entrar no ginásio vi logo que o espaço estava bem recheado de humanos. Disse logo para mim mesma: a sessão de hoje vai ser demorada. Mas o que eu não sabia é que ia ser, também, muito cheirosa, assim para o lado do nauseabundo...

 

Imaginem este espaço cheio, que nem um ovo, com as máquinas todas ocupadas.

Ao entrar, senti logo o cheirinho. Olhei para os dois lados e só havia uma bicicleta disponível, coloquei-me em sentido e "ala que se faz tarde", fiz-me logo ao piso. No momento em que estou a iniciar o exercício, o cheiro tornou-se muito presente. Olho para o meu lado esquerdo e vejo um miúdo (naquela idade complicada, tipo 13, 14, 15, em que as hormonas andam aos pulos e os odores corporais se tornam muito activos e fortes) a pedalar cheio de força e todo suado, mesmo a pingar... vi logo que ele era a fonte do perfume patchouli. Mesmo, enjoada com o ar, que cada vez, estava mais "perfumado", lá fui pedalando e, eu própria, também comecei a transpirar, que nem uma maluca... parecia que ia a subir à Sra. da Graça. Não é que sou surpreendida com outro odor, ainda mais potente, que o inicial.

Antes de continuar, quero deixar bem claro, que não sou racista, para mim (brancos, pretos, amarelos, azuis, vermelhos...) somos todos seres humanos e como tal, todos iguais!

Olho para o meu lado direito à procura dum preto, pois o odor a catinga é inconfundivel... e lá estava ele a trabalhar as pernas. Suado que nem uma lagosta, largava um odor nauseabundo, misturado com o puto que estava à minha esquerda, estava a ver que caía da bicicleta e ficava ali esticada no chão inanimada.

Com a continuação, olho em frente e vejo um senhor, assim a atirar para o forte na elíptica, que tinha a t-shirt super encharcada... pensei logo que também devia cheirar mal. Como eu também já estava bem suadinha, comecei a pensar que eu também cheirava mal... 

O ridículo disto tudo, é que entretanto o puto do lado "bazou" e o mau odor continuava a pairar no ar... dei por mim a cheirar os meus sovacos, só para ver se era eu.

Entretanto, o nariz ambientou-se e o cheiro foi-se!

Desaparecida em combate

Tenho andado desaparecida em combate, mal tenho tempo para me coçar, quanto mais para o blogue. Ao final do dia estou tão cansada que só me apetece cama e descanso. Isto deixa-me bastante triste, porque adoro andar por aqui a visitar os blogues que eu sigo, a escrever umas e outras...

Hoje o dia correu-me super mal, para além de ser Segunda-feira (o que por si só, já é difícil), logo bem de manhã, tive de levar com uma dose de gritos e falta de respeito, que só visto.

O meu patrão acha que é o meu dono (meu e dos meus colegas) e que tem de saber tudo sobre as nossas vidas, para além disso tem o péssimo hábito de dar ordens ou impor regras, pela lei do barulho. O homem põe-se aos berros e acha que, dessa maneira, consegue impor o respeito. Com uma atitude destas, só consegue o contrário, mas enfim, o problema é dele.

Resumindo, eu trabalho num escritório, em pleno século XXI, e tenho de me safar sem internet. Trabalhar sem acesso à internet, nos tempos que correm é uma anormalidade e um atraso de vida, mas eu não sou a dona da empresa, tenho de me adaptar às regras instituídas... quando instalaram o router (sem fios), foi-me dito que poderia aceder à internet do escritório, através do meu telemóvel ou outro disposito móvel. Atenção, eu não pedi nada, eles é que ofereceram. Hoje fui acusada de uma maneira tão estúpida, mais parecia que ando a roubar a net à entidade patronal. E ainda, tiveram o descaramento de me dizer que eu não pedi autorização para nada.

Eu referi, que acedi à internet porque me disseram que o podia fazer, mas que tenho o meu trabalho todo em dia, sem atrasos ou erros... ao que parece isso não interessa!

Fiquei a saber que estou lá para trabalhar o tempo todo, sem intervalos, que isso de andar na net no horário de trabalho é uma falta de respeito e dá muito mau aspecto... como se eu falasse mal da empresa na internet, ou tivesse dado um grande prejuízo ou mesmo tivesse sido chamada a atenção por ter trabalho em atraso.

Trabalho por duas pessoas, faço tudo de uma forma profissional e eficiente, nunca chego atrasada, sou assídua (vivo preocupada com os horários), faço todos os dias mais uma hora, a custo zero... em 7 anos de empresa, poupei à mesma imenso dinheiro, pois faço 45 horas semanais (sem receber horas extras), faço o trabalho de duas pessoas e às vezes três, não tenho nada em atraso e ganho um ordenado de 575,00.

Tenho ou não tenho razão para me sentir injustiçada?

Não admito que ponham em causa a minha integridade moral, intelectual e profissional. Eu não sou uma "Yes Man", não hesito em dar a minha opinião e isso é um grande problema... quem trabalha muito e dá tudo, inclusivé a saúde, é uma pessoa excelente, quem não o faz, todas as semanas tem um defeito e tudo o que diz tem uma segunda intenção e pior ainda, mente.

Para finalizar, eu trabalho num sítio em que não posso ser eu mesma, não posso ter uma opinião contrária e manifestá-la, em que tenho de baixar a cabeça ao meu senhor "feudal" e deixá-lo pisar-me sempe que queira, onde não posso reclamar e tenho de ter cuidado com a maneira como falo, não dá para ser irónica, arrogante ou muito específica... ou seja, tenho de ser uma hipócrita do caraças e pisar as minhas convicções, as minhas ideias, as minhas opiniões e tudo o que saia da minha cabeça.

Só me apetece chorar... hoje até tive um pensamento horrível, daqueles que nunca tinha tido:

"Se eu morresse estava tudo resolvido, já não ofendia ninguém só com a minha presença ou palavras."

Estou mesmo mal...

Será que encontraram vestígios da Atlântida?

Foi descoberta uma pirâmide, submersa, entre as ilhas de S.Miguel e a Terceira. Não me digam que a lenda da Atlântida é mais do que uma história para dormir?

Ahhhh pois é!

A beleza da vida consiste na possibilidade de poder costurar sonhos, bordar histórias e desatar os nós, com que nos deparamos dia após dia.

O Outono e Eu

O Outono e eu não temos a melhor das relações. Esta época do ano é um tanto ou quanto difícil, para quem sobre de distúrbios de ansiedade. E eu não sou excepção, sou sempre apanhada na rede... fico super nervosa, agitada, ansiosa, obsessivamente pensativa, o medo está sempre presente, enfim não é nada bom.

Mas, se por um lado (ansiedade) odeio o Outono, por outro lado adoro-o... adoro o que ele nos traz de bom, como por exemplo: as castanhas, as broas dos santos e as nozes. Já tenho saudades daquele cheirinho bom das castanhas acabadas de cozer, com aquela fragrância maravilhosa da erva doce, e das castanhas assadas, hummmm... ai que saudades!

Voltando ao "dark side of the Autumn", nesta altura eu costumo penar que nem uma desgraçada, eu nem consigo descrever o desespero que sinto. O mais estúpido disto tudo, é que os primeiros sintomas aparecem logo no final de Agosto, ainda em pleno Verão... 

Não quero começar já a festejar, mas este ano foi diferente, está a ser diferente... ainda não tive qualquer sintoma, sinto-me normal e estável. Ando super calma, às vezes nem acredito que isso é possível. Já são tantos anos a conviver com o nervoso miudinho, que já me habituei a ele. Agora, que não o tenho por perto até estranho.

Eu não queria viver dependente das "drogas" (Venlafaxina é a minha "droga"), mas após um sofrimento de 6 anos, não consegui resistir mais e tive de seguir as indicações da minha médica. O que é certo é que tudo mudou, mês após mês tenho melhorado significativamente e nem sequer tenho de tomar uma grande dose. O meu maior receio era ficar tipo robot, sem conseguir pensar devidamente, sem me conseguir concentrar... mas, isso não passava de receios infundados, sinto-me completamente normal e com tudo a funcionar direitinho. A única coisa má que veio com a "droga" foram as insónias, o que é mau, pois eu já tinha muitas dificuldades para dormir, agora então é mais complicado.

O que quero mostrar com esta conversa toda é que para quem tem tendência para a depressão e/ou ansiedade, esta altura do ano é bastante difícil de aguentar. O melhor a fazer é procurar ajuda médica, porque embora seja importante dar atenção, mimar, apoiar e amar uma pessoa com estes distúrbios, por vezes isso não chega, por vezes é necessário recorrer aos químicos para reequilibrar as substâncias químicas do nosso cérebro. É que por muita força de vontade que nós tenhamos, para não ficar num estado deplorável, nem sempre o conseguimos evitar e acabamos por cair no buraco.

Avicii vs Nicky Romero - I Could Be The One

Adoro este vídeo, é absolutamente genial!

Mais um desenho...

Ando desanimada...

Ando desanimada com a falta de discernimento das pessoas para certos assuntos. Eu, tentei contribuir para o bem estar da comunidade, em que estou inserida e que me viu crescer, pois estou aqui desde que nasci. Fiz o que estava ao meu alcance para resolver o problema de limpeza, da minha rua. O problema foi resolvido e agora ainda me acusam de gostar mais de coscuvilhar do que trabalhar?! Estou desanimada e perplexa, devido ao pensamento pequenino de uma pessoa.

Esta pessoa (possuidora de um pensamento muiiiito pequenino) acha que é dever dos cidadãos limpar as ruas (via pública) e que não devemos esperar que as entidades competentes o façam.

Sinceramente, não me apetece mais olhar para o que está mal e denunciar, reclamar...

No concelho de Loures, estamos sujeitos a uma factura dos Serviços Municipalizados caríssima, em que 55% dessa mesma factura vai para impostos, onde está incluída a limpeza das ruas. Esta limpeza é da responsabilidade da Junta de Freguesia de Loures, que tem funcionários para efectuar esse trabalho.

A pergunta que hoje deixo é a seguinte:

- Se a limpeza da via pública é da responsabilidade da Junta de Freguesia de Loures, sou eu como munícipe cumpridora das minhas obrigações, que vou fazer essa limpeza?